sábado, 29 de março de 2008

RELAÇÃO PEDAGÓGICA E DISTÂNCIAS CULTURAIS


Condensado de algumas idéias da obra A pedagogia na Escola das Diferenças de Philippe Perrenoud

Para ler e refletir

“No grupo classe, a responsabilidade do professor é ensinar. Essa intenção de instruir obriga a uma estratégia ativa; obriga a buscar a interação e a construir uma relação, mais positiva possível, mesmo com alunos que a desconcertam, a decepcionam, a incomodam ou simplesmente com as quais ele sente não ter qualquer afinidade. Por isso, deve tentar diminuir a distância existente entre ele e algumas crianças, uma distância provocada pelo conjunto de mal-entendidos, das rejeições, dos juízos de valor, dos rótulos desqualificadores, das diferenças não-aceitas que tornam a comunicação difícil, a relação conflituosa entre o professor e seus alunos.
.... Para uma criança/adolescente é difícil ter uma relação positiva com alguém que a julga soberanamente em todos esses âmbitos, sobretudo quando seu juízo é desfavorável; alguém que sanciona seus erros e falhas, que a expõe à recriminações, a vexames públicos, que a ameaça com um fracasso, que se queixa aos seus pais....

O Saber, a Educação e o Ensino!

Escrito por: Hélio Rodrigues em 13-03-2008.

Arrogâncias e teimosias de uma tal Ministra...

Soube a definição na minha infância Mas perdi a memória Das coisas que só tinham importância Ditas a palmatória. Hoje Sei apenas gostar Duma nesga de terra Debruada de mar. Assim começava Miguel Torga um poema que hoje, passadas décadas, se impõe transcrever pela oportunidade e pela mensagem intrínseca que ele contém! E não é pela imposição da Escola, pela autoridade discricionária do Ministério nem pela intransigência de uma qualquer Ministra que um sistema se afirma e uma pedagogia ganha vínculo num contexto de confronto e de quezília! A questão é maior, mais profunda e enferma de visão distorcida de realidades que só os Professores, pela experiência acumulada e como intervenientes num processo podem discernir!... Senão, vejamos! Esta Ministra tem, como nunca nenhum governante teve, toda uma classe em protesto! A Escola saiu à rua, de norte a sul, para dizer, alto e bom som: basta!... Ao assumir as rédeas do Ministério da Educação foi fácil a Maria de Lurdes apontar os culpados do sistema e demonizá-los! Assim, pensou ela, faria as reformas sem oposição e com os pais e os alunos a servirem-lhe as intenções! Mas como governar contra aqueles que são o suporte do próprio sistema?! E da hostilização passou à desconsideração e os Professores indignaram-se com o desrespeito e o aviltamento!... Todos os dias a dita Senhora traz novas investidas! As Escolas já não sabem com que linhas se cosem pois a amálgama legislativa, numa ânsia desmedida de reformar, só trouxe confusão ao Ensino!... Não tem ela, todos os dias e de duas em duas horas, trinta pessoas no Gabinete a solicitarem a sua atenção mas têm os professores trinta alunos a cada hora e meia para quem têm de preparar aulas, corrigir testes e fichas, dar aulas e ainda servir de psicólogos, serem animadores culturais ou mediadores de conflitos! E ainda tem que sobrar tempo para reuniões atrás de reuniões até às nove da noite para debater, interpretar e im-plementar o sistema da Sra Ministra! Só lhes falta limpar as salas e varrer os pátios para que tudo pareça limpo!... E tudo isto, pasme-se, por umas poucas centenas de euros mensais (três vezes abaixo da Europa), que é quanto vale uma licenciatura com estágio em início de carreira!... E agora vem a avaliação!... Quem diz que os professores nunca foram avaliados ou não sabe o que diz ou di-lo por má fé e a Sra. Ministra mente!... E o Sr. Primeiro também mente!... Eu, em trinta e seis anos de profissão fiz dezenas de cursos e sempre com avaliação! Fui Bolseiro do Ministério da Cultura no estrangeiro e fui avaliado! Tive de frequentar centenas de horas de crédito para progredir na carreira e sempre com avaliação! Fiz relatórios e o Conselho Pedagógico avaliou-me e fui também avaliado pelos meus alunos e pela comunidade! E prestei contas às inspecções sobre o meu trabalho pedagógico! E cheguei a ter Bom porque trabalhei! Eu e milhares como eu! Ouviu Sra. Ministra?!... Trabalhei!... E quem é esta mulher, chegada à política sem mandato nem eleita por ninguém para se arrogar o direito de me denegrir, de apodar de preguiçosos toda uma classe que afinal a formou a ela e tantos da sua laia?!.. Ou esqueceu-se ou tem memória curta!... E agora vem a terreiro implementar uma avaliação em final do segundo período com uma grelha complexa e mal testada! E tudo para impedir a maioria dos professores de progredirem! E com o argumento falacioso e ridículo de que não havia avaliação! E ainda por cima com o desplante de colocar professores a avaliar professores, sem preparação, sem experiência, sem o mínimo daquela competência que se reconhecia aos antigos inspectores pedagógicos porque abalizados para o efeito!... É esta a bagunça que a Senhora Ministra criou e a que quer chamar Reforma! Então e ela?! Quem a avalia e a quem presta contas da sua teimosia, arrogância e incompetência?!... Tanto para dizer desta Senhora e tão pouco espaço pois tanto mal fez quem tão pouco tempo tem de governo! Só lhe falta, como diz Torga, pegar na palmatória e desancar o professorado a quem ela tem visceral aversão!... Eu, daqui do meu canto, também grito bem alto, solidário com a Escola que servi: Rua com a Ministra!... - Sra. Torre do Sino! Toque a finados porque estrebucha a moribunda e deu-lhe já o Professor a extrema unção!... - Pois Senhora Torre do Relógio! Na casa de Deus não têm protecção os mentirosos e aleivosos do sistema!... Eu, cá por mim, digo: va de retro!..

A IMPORTÂNCIA DA BRINQUEDOTECA

Devemos tratar a criança como sujeito, como ser humano e como tal, ela tem necessidade de deixar suas marcas como sinal de sua ocupação no espaço. Cada um tem uma maneira de se organizar de acordo com sua própria necessidade de maneira que se estabeleça uma relação afetiva com o espaço ocupado.
Nem sempre há disponibilidade de espaço residencial para que essa interação dos pequenos com o espaço ocorra. Uma boa sugestão é procurar um lugar onde se tenha uma brinquedoteca, que nada mais é do que um lugar onde as crianças podem brincar.
A utilização dela tem um papel importantíssimo, pois nesse lugar as crianças terão mais liberdade e com isso haverá maior interação entre elas e entre elas e o educador.
É importante que o educador não fique receioso em participar das brincadeiras junto com as crianças, pois nesse momento ele está estreitando o seu relacionamento com o aluno, fazendo com que eles se sintam mais confiantes.

sexta-feira, 28 de março de 2008

TORNE O APRENDIZADO DIVERTIDO

Bom dia pessoal!
Hoje estava buscando algo que eu pudesse publicar e que realmente tivesse a ver com a educação infantil. Estava pensando como é difícil pras crianças aprenderem allgumas matérias que por sua complexidade tornam-se enfadonhas e desestimulam nossas crianças.
Tendo em vista isto, achei bem interessante um desenho animado que assiti outro dia em sala de aula.
O nome original do filme é: "Donald in Mathmagic Land".
Se você tem criança em casa, vale a pena conseguir esse filme.
NA BARRA DE VIDEO DESTE BLOG, EU INCLUI ALGUMAS PARTES DELE.
ASSITAM E DEIXEM SEUS COMENTÁRIOS.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Breve explicação

Para melhor esclarecimento dos nossos leitores, resolvi dá uma simples explicação sobre o nome do nosso BLOG. Pois bem:
O Paidagogos ou pedagogo, entre os gregos, era um escravo de confiança ao qual se entregava a educação das crianças a partir dos 7 anos de idade, e que as acompanhava fora de casa. Ele era responsável pela segurança delas, guardava-as de más companhias, conduzi-as à escola e de lá as trazia para casa.
Note bem que a educação inicial até os 6 anos, era dada pela família; dos 7 anos em diante, pelo pedagogo.
Agora vocês já sabem o que o nome PAIDAGOGOS significa.